Ainda de acordo com o texto da IURD, a TVI baseou a série em relatos de Alfredo Paulo Filho, ex-bispo da igreja, que foi expulso da instituição após “condutas impróprias que tornaram insustentável a sua permanência na Igreja Universal do Reino de Deus”.
“Ressalvamos que os bispos e pastores têm de manter um comportamento moral irrepreensível, o que não foi o caso de Alfredo Paulo Filho, que assumiu, ele próprio, ter falhado em seus compromissos, nomeadamente com a sua família, com os fiéis e com a Igreja”.
Ainda segundo a nota da IURD, o ex-bispo foi condenado pelos tribunais brasileiros a pagar 1,7 milhão de reais de indenização para a igreja, por danos morais. A IURD afirma que Alfredo Paulo Filho seria preso caso tentasse retornar ao Brasil e atribui a ele a ele as denúncias que embasaram as reportagens da TV portuguesa.
“Alfredo Filho tem promovido uma campanha altamente caluniosa e falsa, fazendo tábua rasa do acordo que havia assinado, quer relativo à Universal, quer relativo aos seus bispos, pastores e colaboradores, questionando toda a comunidade da Igreja Universal”, diz a nota. “Ele resolveu prosseguir essa campanha ofensiva e atentatória à credibilidade e prestígio da instituição nas redes sociais e, mais recentemente, também na televisão.”
Sobre as acusações presentes nas matérias, a Universal informou que todas as adoções foram autorizadas pelo Tribunal de Família e Menores de Lisboa. “Aliás, a matéria que será veiculada fala em adoções ilegais decididas pelos tribunais, o que é um evidente contrassenso”, afirma a IURD no texto.
“Alguns dos agora adultos que foram então adotados já nos contataram e gravarão um depoimento que esclarecerá se foram ou não raptados, e em que condições se encontram.” A IURD informou ainda que “os culpados por essa campanha irão ser chamados à Justiça, onde o assunto será tratado”.